sábado, 13 de fevereiro de 2010

COMO FOI (o encontro de direção vi com os professores)

         
quinta-feira 11 fevereiro 14h na ECO
professores presentes: adriana schneider e marcellus ferreira
a produtora érika neves e a bolsista de produção vanessa gomes também estiveram presentes.
alunos presentes (e que vão montar direção vi): diogo liberano, daniel archangelo, dominique arantes, marcos mazzaro, thaísa areia, duanny dantas, laura nielsen, caio riscado, marymília fatah e pedro pedruzzi.
alunos ausentes (mas que vão montar): gleise nana, evângelo gasos, nina balbi e lívia nascimento.

número de alunos até agora que vão montar (a partir da listagem "não-oficial" acima): 14 alunos.

ATENÇÃO: Esta postagem não é uma ata da reunião, mas apenas uma forma de deixar registrado aqui, principalmente para os alunos que não puderam estar presentes, algumas impressões sobre o que foi falado na reunião.

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A professora Adriana Schneider apontou várias questões que julga serem importantes de não serem perdidas de vista pelos alunos:

  • prazo para entrega dos projetos se mantém em 22 de fevereiro;
  • assim que receberem os projetos, já nos solicitaram informações para encaminharem no pedido de bolsa evento (nada confirmado, mas vão tentar solicitar uma bolsa de 300,00 para cada aluno - repito, nada confirmado);
  • lembrou que nesta mostra, a MOSTRA MAIS 2010, são duas peças por dia;
  • as peças, como sabemos, devem ter duração de no mínimo 30 minutos e de no máximo 60 minutos;
  • lembrou que no ano passado, várias peças muito interessantes não foram indicadas ao projeto da Ana Kfouri - Novíssimas Pesquisas Cênicas - (no SESC Tijuca), justamente porque haviam extrapolado a 1h de duração permitida;
  • nesta mostra não haverá possibilidade de utilização de arquibancadas, sob a justificativa de que a mostra precisa manter uma grande mobilidade em relação ao espaço e às encenações (visto que são duas peças seguidas por dia);
  • solicitou atenção dos alunos para que estes buscassem FOCO na sua investigação, ou seja, frisou que deveríamos investir realmente no trabalho com os atores e que deveríamos ter clareza de que é uma estrutura - a da direção VI - que nos solicita o embate com o espaço (lembrando que as apresentações acontecem, a princípio, na Sala Vianninha);
  • sobre o texto, fez comentários importantes: 1) se o aluno estiver montando um texto previamente dramático (ex.: as desgraças de uma criança, de martins pena), no dia da entrega do projeto (22/02), não haverá necessidade de que ele já entregue o texto adaptado, justamente porque ele parte de um texto teatral (que deve vir anexado ao projeto); 2) no entanto, caso o texto escolhido não seja dramático (ex.: um romance de eça de queiroz, o primo basílio, ou contos, etc e tais), no dia da entrega do projeto (22/02), o aluno é obrigado a entregar o seu texto adaptado, anexo ao projeto;
  •  o próprio aluno diretor pode fazer a adaptação do seu texto (Schneider inclusive apontou para a adaptação que vai sendo feita no decorrer dos ensaios) e pode dirigir um texto dramático original, desde que seja escrito por outra peça (incluindo alunos da direção teatral).
A seguir, vou tentar expor o máximo de comentários que foram lançados sobre a feitura do projeto, objetivo principal do encontro:
  • o aluno pode escrever seu projeto em 1ª pessoa do singular (isso é inclusive aconselhável);
  • Schneider apresentou uma divisão do projeto em quatro partes (alertando que cada aluno pode refazer esta divisão e propor aquela que achar melhor), são elas: INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO - SINOPSE - OBJETIVO - JUSTIFICATIVA;
  • INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO: o porquê da escolha do texto; espaço para falar também da sua trajetória dentro do curso, o que já pesquisou o que se interessa, experiências vividas e que agora voltam sob experimentação - não há necessidade de desenhar uma continuidade no caminho dentro da universidade, esta reflexão sobre a trajetória pessoal pode ser marcada tanto por paralelos como por contraposições; apresentar aquilo que se deseja investigar (são, em muitos casos, questões subjetivas que deverão ser fundamentadas no decorrer do projeto);
  • SINOPSE: espaço dedicada a falar da peça e do autor; foi aconselhado que se tentasse o próprio aluno escrever uma sinopse da peça (e alertado o cuidado com ctrl+c/ctrl+v de informações da internet;;
  • OBJETIVO: neste espaço deve ser colocado o elenco de questões que o aluno deseja trabalhar; pode-se usar a organização por meio de tópicos, simples e direta (exemplos: quero trabalhar a relação do ator com a platéia; quero focar o trabalho de repetição de um mesmo gesto; quero trabalhar o gerenciamento de uma equipe maior; quero trabalhar com luz e sombra; desejo investigar os movimentos de aproximação e afastamento entre os atores...);
  • JUSTIFICATIVA: é o espaço no qual o aluno deve falar "de tudo", o que deseja criar e dizer e experimentar a partir de tudo o que foi colocado anteriormente no projeto; é o espaço da CONCEPÇÃO; o espaço onde você reconfigura as informações dadas anteriormente e as modela de acorda com seus interesses; nesta parte do projeto, é onde se costuma desenhar melhor as questões.
Em linhas gerais o encontro se deu dessa forma. Muito foi falado sobre acréscimos de outras coisas ao projeto, como algum texto expondo como será o trabalho com a dramaturgia (por onde eu quero ir já que vou adaptar o texto da peça); sobre referências (livros, filmes, músicas, artes plásticas, dança, teatro...). Ficou nítido que é bem livre e que o preocupante é quando o aluno não expõe nada ou somente aquilo que já foi dito (e não por ele).

A mostra começará em julho.

Sobre as Regras do Jogo de Direção VI, algumas questões foram levantadas pelos alunos, sendo as principais as três seguintes:

Espaço – a ser escolhido dentro do Campus da Praia Vermelha, de acordo com a disponibilidade técnica e administrativa; NO ENTANTO, NO DISCURSO, A MOSTRA É OBRIGADA A ACONTECER DENTRO DA SALA VIANINHA.

Recursos de Cenário e Figurino – produção do aluno (à disposição, o mobiliário da escola), com proibição de solicitação de quaisquer recursos financeiros à universidade, sob qualquer forma ou pretexto; NÃO HÁ MENÇÃO SEQUER AOS ALUNOS DE CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA DA EBA, LOGO, A EXIGÊNCIA DE QUE SE TRABALHE COM ELES TAMBÉM NÃO EXISTE.

Debates – sobre o processo criativo; a serem encaminhados pelos alunos-diretores ao fim de cada dia de apresentação; NUNCA SOUBEMOS DISSO NEM NUNCA FIZEMOS DEBATES.


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Por Diogo Liberano.
 

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