quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Como me tornei estúpido - EM CARTAZ!

O espetáculo integrou a Mostra Mais 2008 da UFRJ e tem direção de Morena Cattoni.



ELENCO: Fred Araújo, Luiz Paulo Barreto, Patrícia Zini e Vívian Queirós

TODAS AS QUINTAS - ATÉ O DIA 29 DE OUTUBRO - 19:00h
TEATRO GLAUCE ROCHA
Av. Rio Branco, 179 - centro
R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)

Sinopse:
Antoine é um jovem intelectual que, apesar de todo o seu conhecimento, sente-se brutalmente infeliz e, por isso, decide tornar-se estúpido. Na tentativa de mudar de vida, Antoine se propõe a várias experiências. Alcoólatras, suicidas, corretores e outras figuras vão surgindo a partir de sua decisão radical.
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III Festival Nacional de Teatro Universitário de Patos de Minas

A UFRJ foi representada pelos espetáculos APRENDIZ DE FEITICEIRO e AMORES RISÍVEIS na 3ª Edição do Festival de Teatro Universitário de Patos de Minas.

APRENDIZ DE FEITICEIRO, de Maria Clara Machado, peça de formatura da aluna PATRÍCIA TELES, recebeu três indicações:



. Melhor Ator - Infantil - para Pedro Pedruzzi;
. Melhor Atriz - Infantil - para Adassa Martins;
. Melhor Cenário - para Bia Barbiere e Elisa Emmel.

AMORES RISÍVEIS, a partir de Caio Fernando Abreu, Milan Kundera, E.T.A. Hoffman e Harold Pinter, direção VI de NATÁSSIA VELLO, recebeu também três indicações:



. Melhor Ator - Drama - para Leonardo Bastos;
. Melhor Ator - Drama - para Diogo Liberano;
. Melhor Atriz Coadjuvante - Drama - para Thaís Inácio.
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reunião do CADT - 19/10/09

REUNIÃO DO CADT
19 DE OUTUBRO DE 2009

LISTA DE PRESENÇA
1. Sara Estrela
2. Diogo Liberano
3. Laura Nielsen Soares
4. Caio Riscado
5. Henrique Quintão Ubaldo
6. Dominique Arantes
7. Pedro de Carvalho Pedruzzi
8. Tomás Braune Melo
9. Maíra Lopes Barillo
10. Júlio S. Castro
11. Nina Balbi
12. Giulia Del Penho
13. Pedro Otto de Lima Rothe
14. Letícia R. de Oliveira

ATA DA REUNIÃO

. Diogo Liberano, representante do CADT presente na última reunião dos professores (14/10/09), expôs as principais discussões ocorridas nela e este encontro dos alunos girou essencialmente em torno da proposta dos professores de indicarem dramaturgos aos alunos que forem cursar Direção VI.

. Muitos alunos falaram, dentre o que foi discutido, destaca-se: a compreensão de que as regras são necessárias, mas que nos preocupa que sejam impostas regras de uma hora para outra (como aconteceu em 2009/1); a incoerência em exigir do aluno que faça um novo projeto em uma semana, como se os mesmos não estivessem estudando e estruturando suas montagens meses antes da entrega do projeto; a percepção de que os alunos do sétimo período (quando se monta a Direção VI), chegam até esta disciplina sem passarem pela disciplina de projeto, ou seja, somos obrigados a entregar um projeto sem nem mesmo receber alguma orientação prévia. (Neste momento, foi lembrado que os professores haviam se comprometido a dar uma espécie de seminário, ainda neste ano, para os alunos que forem cursar Direção VI em 2010);

. Depois de muita discussão, chegamos a outra compreensão do assunto. Na verdade, não diz respeito a termos um número X de textos disponíveis, mas sim a uma questão pedagógica. Montar "Romeu e Julieta" (supondo que este texto foi um dos indicados pelos professores) não nos devolve à noção de exercício. Acreditamos que falta um esforço também por parte dos orientadores, de orientarem nossos passos, no sentido de exigirem de nós decisões pautadas pela formação pedagógica e não simplesmente por regras ou vetos. Saber escrever um bom projeto, ter uma bibliografia consistente, listar referências, dialogar seu projeto com suas referências, ter noções de corte de texto, de adaptação, isso tudo são exemplos de medidas "simples" que podem alterar vertiginosamente a qualidade dos projetos entregues e, consequentemente, dos espetáculos/exercícios/montagens/encenações que passarão a integrar a Mostra Mais.

reunião dos professores . 14/10 . ata

Reunião dos Professores
Quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Presentes: Marina Vianna, Carmem Gadelha, Adriana Schneider, Lívia Flores, Gabriela Lírio, Mário Piragibe e Diogo Liberano.

. A reunião é iniciada com a exposição feita pela coordenadora do curso, Carmem Gadelha, de que é preciso não somente rever as "regras do jogo" (regras para as montagens de Direção V, VI e PET) como também oficializá-las;

. Essa demanda surgiu em virtude de uma reclamação levada por um aluno (impedido de montar sua Direção VI no primeiro semestre de 2009) à Ouvidoria da UFRJ que acabou por questionar à coordenação do curso a mudança nas regras sem o aviso prévio aos alunos (motivo da reclamação feita à Ouvidoria). Assim, a professora Carmem Gadelha marcou as "regras do jogo" não apenas como balisas para as montagens, mas também como lei (a idéia é definir tais regras para que passem pela Congregação da ECO até chegar ao Conselho de Graduação - CEG, onde se oficializariam);

. Após a leitura das "regras do jogo" da disciplina Direção V, os professores começaram a manifestar preocupação com o" superdimensionamento" das montagens, que evidencia a perda da noção de exercício que impregna as disciplinas de Direção V e VI, sobretudo;

. Como representante do CADT na reunião, Diogo Liberano questionou que esta detecção de um superdimensionamento também diz respeito ao trabalho executado pelos professores enquanto orientadores. No entanto, após discussões com os professores, ficou nítida a sua incapacidade (ou indisponibilidade) em criar uma "legislação" possível que pudesse guiar as orientações. Eles argumentaram que orientação é algo subjetivo, que é uma negociação entre aluno e orientador e que não deve haver regras;

. Ainda em relação à orientação, a professora Carmem lembrou que o horário disponibilizado na grade horária para Direção VI, é um horário que o aluno tem para diálogo com o seu professor orientador. (A propósito, o tal horário corresponde a três aulas por semana, cada uma de 22:10 às 23:50).

. A professora Marina Vianna sugeriu que a disciplina Direção V pudesse circular entre os vários professores que compoẽm o curso, para evitar que todos os alunos passem sempre pelo mesmo crivo (professor José Henrique Moreira e Marcellus Ferreira). A representação do CADT lembrou a todos que a disciplina Direção II é outra que nunca circula, sendo sempre lecionada pelo professor José Henrique, mas os professores não manifestaram nenhuma reação (parecem inclusive não ter ouvido);

. A reunião se complicou após uma fala do professor Mário Piragibe, ao dizer que "a coisa não pode começar a ter cara de montagem", se referindo às montagens de Direção V e VI. Neste ponto da reunião, a representação do CADT expôs sua preocupação, afinal de contas, aprender a construir montagens, encenações, não é o destino do aluno dentro do curso de Direção Teatral? Outro argumento: a noção de exercício se perde quando se pensa uma encenação? Ou encenar não é também exercitar?

. Eis que começaram as sugestões com o objetivo de estabelecer de volta a noção de exercício. O professor Mário Piragibe sugeriu estabelecer previamente uma lista de dramaturgos dentre os quais os alunos teriam que escolher sua peça. Ou mesmo, sugeriram, sortear dramaturgos entre os alunos. Discutiram a noção de texto dramático e não chegaram a nenhuma conclusão visível (não conseguiram lidar com materiais dramáticos outros, como contos, poemas... Revelaram-se presos ao texto teatral mais clássico de todos, escolha esta traduzida na proposta de sugerirem dramaturgos);

. A reunião teve seu fim antes de se falar das regras de PET. O último assunto disse respeito ao THE, em virtude das alterações do vestibular. Haverá modificações no Teste de Habilidade Específica (THE), mantendo-se as provas teóricas (sobre uma peça assistida e uma peça lida) e substituindo a entrega de um projeto de encenação pela prática de alguns jogos a serem propostos para os vestibulandos. Neste momento, chamou a atenção a utilização dos jogos com intuito de por meio deles, facilitarem uma identificação de certo tipo de desempenho vocacional nos concorrentes, como por exemplo, a noção de liderança (?);

. Por último, estabeleceu-se que a professora Marina Vianna daria a disciplina Espetáculo: Ator IV às terças (de 16h40 às 20h10) e quartas (de 18h30 às 20h10). E que outro horário seria sondado para a disciplina Dramaturgia IV, também ministrada pela mesma professora;

. O CADT efetivou em reunião com professores a sugestão de transferir a disciplina de LEP (Legislação e Produção Teatral) para os alunos do 4º período, deixando assim Direção V, Iluminação II e Ator IV para os alunos do 6º Período. A proposta foi vista de maneira positiva pelos professores e foi "anotada", para ser acionada quando começarem a efetivar a reforma curricular.